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O que é Filosofia Contemporânea?

 


Filosofia Contemporânea se desenvolveu a partir do final do século XVIII e tem como marco a Revolução Francesa, em 1789.


O que é Existencialismo?

 

O que é Solipsismo?


 

O que é Eudaimonia?


MAPA MENTAL ARISTÓTELES

 





MAPA MENTAL PLATÃO

 




ENEM 2020

 

1) Será que as coisas lhe pareceriam diferentes se, de fato, todas elas existissem apenas na sua mente — se tudo o que você julgasse ser o mundo externo real fosse apenas um sonho ou alucinação gigante, de que você jamais fosse despertar? Se assim fosse, então é claro que você nunca poderia despertar, como faz quando sonha, pois significaria que não há mundo “real” no qual despertar. Logo, não seria exatamente igual a um sonho ou alucinação normal.

NAGEL, T. Uma breve introdução à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

O texto confere visibilidade a uma doutrina filosófica contemporânea conhecida como:

A) Personalismo, que vincula a realidade circundante aos domínios do pessoal.

B) Falsificacionismo, que estabelece ciclos de problemas para refutar uma conjectura.

C) Falibilismo, que rejeita mecanismos mentais para sustentar uma crença inequívoca.

D) Idealismo, que nega a existência de objetos independentemente do trabalho cognoscente.

E) Solipsismo, que reconhece limitações cognitivas para compreender uma experiência compartilhada.

 

2) Em A morte de Ivan Ilitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte

iminente. Ilitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la”.

KAZEZ, J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver. Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2004.

O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas.

Esse aspecto foi um tema central na tradição filosófica

A) marxista, no contexto do materialismo histórico.

B) logicista, no propósito de entendimento dos fatos.

C) utilitarista, no sentido da racionalidade das ações.

D) pós-modernista, na discussão da fluidez das relações.

E) existencialista, na questão do reconhecimento de si.

3) Desde o mundo antigo e sua filosofia, que o trabalho tem sido compreendido como expressão de vida e degradação, criação e infelicidade, atividade vital e escravidão, felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Na Modernidade, sob o comando do mundo da mercadoria e do dinheiro, a prevalência do negócio (negar o ócio) veio sepultar o império do repouso, da folga e da preguiça, criando uma ética positiva do trabalho.

ANTUNES, R. O século XX e a era da degradação do trabalho. In: SILVA, J. P. (Org.).Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).

O processo de ressignificação do trabalho nas sociedades modernas teve início a partir do surgimento de uma nova mentalidade, influenciada pela

A) reforma higienista, que combateu o caráter excessivo e insalubre do trabalho fabril.

B) Reforma Protestante, que expressou a importância das atividades laborais no mundo secularizado.

C) força do sindicalismo, que emergiu no esteio do anarquismo reivindicando direitos trabalhistas.

D) participação das mulheres em movimentos sociais, defendendo o direito ao trabalho.

E) visão do catolicismo, que, desde a Idade Média, defendia a dignidade do trabalho e do lucro.

4) Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB,1988.

No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber:

A) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia.

B) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora.

C) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.

D) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.

E) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.

 

5) Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente aqueles indivíduos considerados cidadãos. Assim é possível perceber que o conceito de povo era muito restritivo. Mesmo tendo isso em conta, a forma democrática vivenciada e experimentada pelos gregos atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada, fundamentalmente, como direta.

MANDUCO, A. Ciência política. São Paulo: Saraiva, 2011.

Naquele contexto, a emergência do sistema de governo mencionado no excerto promoveu o(a)

A) competição para a escolha de representantes.

B) campanha pela revitalização das oligarquias.

C) estabelecimento de mandatos temporários.

D) declínio da sociedade civil organizada.

E) participação no exercício do poder.

6) Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o início, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto

jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxílio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.

HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Unesp, 2003.

Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?

A) A potência inata da mente.

B) A revelação da inspiração divina.

C) O estudo das tradições filosóficas.

D) A vivência dos fenômenos do mundo.

E) O desenvolvimento do raciocínio abstrato.

7) Montaigne deu o nome para um novo gênero literário; foi dos primeiros a instituir na literatura moderna um espaço privado, o espaço do "eu", do texto íntimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas, correções entram no próprio texto.

COELHO, M. Montaigne. São Paulo: Publifolha, 2001 (adaptado).

O novo gênero de escrita aludido no texto é o (a)

A) confissão, que relata experiências de transformação.

B) ensaio, que expõe concepções subjetivas de um tema.

C) carta, que comunica informações para um conhecido.

D) meditação, que propõe preparações para o conhecimento.

E) diálogo, que discute assuntos com diferentes interlocutores.

 

8) TEXTO I

Os meus pensamentos são todos sensações.

Penso com os olhos e com os ouvidos

E com as mãos e os pés

E com o nariz e a boca.

PESSOA, F. O guardador de rebanhos - IX. In: GALHOZ, M. A. (Org.). Obras poéticas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999 (fragmento).

TEXTO II

Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu o sei a partir de uma visão minha ou de uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999 (adaptado).

Os textos mostram-se alinhados a um entendimento acerca da ideia de conhecimento, numa perspectiva que ampara a

A) anterioridade da razão do domínio cognitivo.

B) confirmação da existência de saberes inatos.

C) valorização do corpo na apreensão da realidade.

D) verificabilidade de proposições no campo da lógica.

E) possibilidade de contemplação de verdades atemporais.

 

 

GABARITO

01 E

02 E

03 B

04 A

05 E

06 D

07 B

08 C